Por Alexandre Rodrigues - Cineasta.
Somente cinemas de rua podem nos trazer lembranças tão vivas e ricas. A mulher da poltrona, atrás da minha, discutia com as amigas quais foram os primeiros filmes que viram em um cinema. A mulher que propôs a discussão assistiu "A Lagoa Azul". Depois de ouvir o filme dela me peguei curtindo a nova sala.
Tive um grande privilégio, pois entrei com o amigo Antonio Ricardo Soriano antes da sessão começar e pude ser um dos primeiros a pisar no novo carpete, sentir o cheiro do couro novo das poltronas, subir ao palco e tocar na tela; eu senti em minhas mãos um pouco das histórias que ali foram contadas.
Andei como uma criança que quer descobrir um novo mundo, mas escondendo as emoções para ninguém julgar, admirando cada detalhe do velho cinema contrastando com o novo.
Sentei nas espaçosas poltronas que não devem em espaço as poltronas da primeira classe da Emirates, tenho 1,82 metros e mesmo com as pernas esticadas ainda era possível passar alguém entre as fileiras sem esbarrar em mim.
Visitei a cabine de projeção e o coração bateu forte, são poucas as salas que podem exibir praticamente todos os formatos. É impressionante ver o velho e o novo, lado a lado.
A projeção e o som me transportaram para dentro do filme. As lágrimas que brotaram em meus olhos não eram por causa de uma cena em especial, mas pelo fato de eu, simplesmente, estar naquele cinema.
Era uma noite especial, festiva, pois era a reabertura do cinema (depois de muitas melhorias) e da abertura do tradicional Festival Sesc de Melhores Filmes. O Alceu Valença exibiu seu filme de estreia como diretor e disse que a sala o fazia lembrar do "seu" cinema Rex, em São Bento do Una (PE).
O CineSesc, com seus grandes festivais e mostras, as descobertas cinematográficas, os debates e palestras, foi essencial na minha formação como diretor. O que já era muito bom, ficou ainda melhor.
Repetindo o que disse Eugenio Puppo, ao receber o prêmio de melhor documentário: "Vida longa ao CineSesc!".
* Após três meses fechado para reformas, o CineSesc reabre em 01/04/2015 com a exibição do filme "A Luneta do Tempo", escrito e dirigido pelo cantor Alceu Valença. O evento também marcou a abertura do Festival Sesc Melhores Filmes 2014.
Tive um grande privilégio, pois entrei com o amigo Antonio Ricardo Soriano antes da sessão começar e pude ser um dos primeiros a pisar no novo carpete, sentir o cheiro do couro novo das poltronas, subir ao palco e tocar na tela; eu senti em minhas mãos um pouco das histórias que ali foram contadas.
Andei como uma criança que quer descobrir um novo mundo, mas escondendo as emoções para ninguém julgar, admirando cada detalhe do velho cinema contrastando com o novo.
Sentei nas espaçosas poltronas que não devem em espaço as poltronas da primeira classe da Emirates, tenho 1,82 metros e mesmo com as pernas esticadas ainda era possível passar alguém entre as fileiras sem esbarrar em mim.
Visitei a cabine de projeção e o coração bateu forte, são poucas as salas que podem exibir praticamente todos os formatos. É impressionante ver o velho e o novo, lado a lado.
A projeção e o som me transportaram para dentro do filme. As lágrimas que brotaram em meus olhos não eram por causa de uma cena em especial, mas pelo fato de eu, simplesmente, estar naquele cinema.
Era uma noite especial, festiva, pois era a reabertura do cinema (depois de muitas melhorias) e da abertura do tradicional Festival Sesc de Melhores Filmes. O Alceu Valença exibiu seu filme de estreia como diretor e disse que a sala o fazia lembrar do "seu" cinema Rex, em São Bento do Una (PE).
Repetindo o que disse Eugenio Puppo, ao receber o prêmio de melhor documentário: "Vida longa ao CineSesc!".
* Após três meses fechado para reformas, o CineSesc reabre em 01/04/2015 com a exibição do filme "A Luneta do Tempo", escrito e dirigido pelo cantor Alceu Valença. O evento também marcou a abertura do Festival Sesc Melhores Filmes 2014.