Cine Teatro Santo Ângelo
Inauguração : 09/05/1948
Filme inaugural : "Os Melhores Anos de Nossas Vidas" (1946), de William Wyler.
Endereço :
Rodovia Engenheiro Cândido do Rego Chaves, Km 3,5 - Jundiapeba
Mogi das Cruzes - SP
Cinema construído dentro do Hospital Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, antigo Leprosário Santo Ângelo, fundado em 1928 e criado para ser um hospital colônia para hansenianos. Primeiro hospital colônia do Brasil.
Em funcionamento ? : Não. O prédio encontra-se fechado.
Inauguração : 09/05/1948
Filme inaugural : "Os Melhores Anos de Nossas Vidas" (1946), de William Wyler.
Endereço :
Rodovia Engenheiro Cândido do Rego Chaves, Km 3,5 - Jundiapeba
Mogi das Cruzes - SP
Cinema construído dentro do Hospital Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, antigo Leprosário Santo Ângelo, fundado em 1928 e criado para ser um hospital colônia para hansenianos. Primeiro hospital colônia do Brasil.
Em funcionamento ? : Não. O prédio encontra-se fechado.
CONSTRUÇÃO
DO SEGUNDO CINE-TEATRO
Havia outro cineteatro no hospital, mas bem menor.
Texto da 'Revista de Combate à Lepra' - 1941 :
Com o
crescimento do número de pacientes, o primeiro cineteatro ficou pequeno. Em
agosto de 1940, a Caixa Beneficente, atendendo aos apelos dos pacientes,
disparou uma intensa campanha a fim de angariar fundos para a edificação do
segundo cineteatro.
A
Caixa Beneficente do Asilo-Colônia, que está localizada na cidade paulista de
Santo Ângelo, promoveu uma intensa campanha a fim de angariar fundos para a edificação
do seu Cineteatro. O apelo dos 1.600 hansenianos desse modelar estabelecimento
empolgou o povo paulista, que contribuiu generosamente para esse humanitário
movimento.
Como intermediário dos internados em Santo Ângelo, colocaram
à frente dessa campanha, que teve início em agosto de 1940 e se prolongou até
setembro, os srs. Homem de Melo, o dr. Sólon Fernandes, dr. Cyro de Souza e Silva,
dr. Aulo Viana e sra. Norina Perez.
Em benefício da construção do Cineteatro foram promovidos
festivais, espetáculos teatrais, jogos desportivos e organizaram-se bandos
precatórios que nas ruas de São Paulo solicitavam donativos.
Esta campanha encontrou o mais decidido apoio do povo e do
governo paulista, e tudo fizeram para o seu bom êxito. Abrindo o “Livro de Ouro”,
o dr. Adhemar de Barros, interventor Federal no Estado, assinou a quantia de 10
contos de réis. Houve, como o Chefe do Executivo Paulista donativos vultosos de
elementos destacados da sociedade, tendo até um anônimo contribuído com doze
contos de réis.
Entre os mais interessantes movimentos realizados em favor
dessa Campanha desejamos salientar o dos vales-tijolo, que foram largamente
distribuídos entre os colegiais dos grupos escolares, com ótimos resultados.
Inúmeros clubes esportivos, recreativos e operários promoveram
festividades. A colônia Italiana realizou grandioso festival sob o patrocínio
do sr. embaixador da Itália.
Também o “Estado de São Paulo”, o grande “leader” da opinião
paulista e que sempre se colocou ao lado das grandes causas que visam o amparo
da coletividade, cooperou de maneira eficientíssima na campanha, tendo as quantias
o total de 7:319$500.