Cineflix Cantareira Norte Shop. (São Paulo - SP)

Inauguração pública : 24/05/2016
Endereço : Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 11001 - Vila Pirituba
Cantareira Norte Shopping (próximo a Parada de Taipas)
Projeção : 2D, 3D e 4K
5 salas
www.cineflix.com.br

Para mais informações, acesse :
Cineflix inaugura cinema no Cantareira Norte Shopping

Cine na Praça (São Paulo - SP)

Início do projeto : 2012
Filme inaugural : 
"Home - Nosso Planeta, Nossa Casa", de Yann Arthus-Bertrand.
Endereço : Rua Sumidouro, 580 - Pinheiros
Praça Victor Civita
Projeção : 35mm e digital (2K e Full HD)
Som : 6 canais independentes, sendo 5 de frequências normais e 
1 para o subwoofer.
Telefone : (11) 5102.2050
E-mail : contato@cinenapraca.com.br 
Para mais informações, acesse : www.cinenapraca.com.br

Cinema ao ar livre de graça, todas às quintas-feiras.

Sobre o projeto :
Apresentar, explorar e discutir a linguagem audiovisual. Esta é a premissa do Cine na Praça que exibirá gratuitamente filmes e também promoverá debates com renomados cineastas brasileiros.
O projeto foi desenvolvido em ciclos temáticos, sendo que as obras selecionadas que compõe a programação representam alguns dos destaques da produção nacional e internacional.

Exibições realizadas na praça Victor Civita
Exibições realizadas na praça Victor Civita
Exibições realizadas na praça Victor Civita





Unibes Cultural (São Paulo - SP)

Inauguração : 2015
Endereço : Rua Oscar Freire, 2500 - Sumaré
Telefone : (11) 3065.4333
unibescultural.org.br

A Unibes Cultural é um espaço de convivência democrático que oferece a São Paulo uma vasta programação de arte, cinema, teatro e música. Para preservar a cultura judaica, o local realiza espetáculos, exposições e eventos socioeducativos.

2016
2016
2016

Matilha Cultural (São Paulo - SP)

Inauguração pública : 05/05/2009
Endereço : Rua Rego Freitas, 542 - República
Tel.: (11) 3256-2636
www.matilhacultural.com.br

O cine Matilha Cultural nasceu para exibir produções cinematográficas independentes, filmes e documentários de relevância socioambiental e proporcionar o acesso do público do centro da cidade a festivais e mostras da sétima arte. A sala também é usada para sessões promocionais, pré-estreias e cabines de produção e imprensa.




Vila Morro Grande (São Paulo - SP)

Endereço :
Rua Raimundo da Cunha Matos, 361 - Morro Grande

Artigo do jornal Pirituba News, edição nº 809
De 21/11 à 26/11/2015 :

Do apogeu nas décadas de 50/60 à 
'cidade fantasma'
Por Nivaldo Godoy - Memorialista e morador da Freguesia do Ó

A Vila Morro Grande, nome também de uma pedreira desativada, divisa com a Vila Brasilândia, região da Subprefeitura Freguesia do Ó, possui um pedaço abandonado, com construções fantasmas, perdidas no tempo, longe do apogeu sonhado pelo seu criador.

Na década de 1930, iniciou-se a exploração da Pedreira Morro Grande. Naquela época, para se chegar no local, o único caminho disponível era a antiga Estrada do Congo. O britador ficava no começo da referida estrada, hoje Avenida Elísio Teixeira Leite, na esquina com a Avenida Itaberaba, e os blocos de pedra eram transportados por carroças especiais puxados por mulas.

Nos finais dos anos 40, a britadeira foi desativada, com o asfaltamento da Estrada do Congo até a estrada da Pedreira, onde ainda hoje existe um portal. Foi mais ou menos nessa época que o nordestino Tomás de Mello Cruz casou-se com Dona Elza, filha do proprietário da pedreira.

Tomás de Mello Cruz vinha de uma renomada família, que no Nordeste explorava o ramo de tecelagem, e na Vila Morro Grande ele iniciou o seu grande império, construindo a Tecelagem Santo Eduardo Tecidos de Algodão Ltda. e implementando modernidade à exploração da pedreira.

Com as atividades da pedreira, atendendo a uma São Paulo em obras, assim como a tecelagem, a Vila Morro Grande passou a ser habitada pelos operários, com a criação de um pequeno comércio local.

Ao redor da tecelagem também era plantado café de qualidade, destinado a exportação.

Tomás de Mello Cruz, além dos empregos que gerava para a população local, era um benfeitor da região, contribuindo com diversas obras, inclusive pavimentando de cascalho de pedra inúmeras ruas de terra.

Homem notável e empreendedor, ele foi mais adiante. Nos anos 60, criou o internato Instituto Mairiporã, escola de formação ginasial e profissional, para os filhos de seus empregados.

Na Vila Morro Grande construiu uma moderna igreja, dedicada a Santa Clara, com grandes vitrais, piso em desnível, de forma que todo participante dos atos religiosos ali realizados tivessem ampla visão do altar, que ficava em destaque elevado, podendo ainda ser visto, nos fundos, o Pico do Jaraguá, de forma grandiosa.

E não é só! Tomás lá, também, construiu um charmoso cinema, onde além de exibição de filmes, cedia outras atividades sociais.

Todo dia, pontualmente, às 11 horas e às 16 horas, podia se ouvir, na região, o som das explosões do maciço das rochas da pedreira, feitas com dinamite.

Nos anos 80, a pedreira não pode mais continuar suas atividades e a tecelagem, por outros motivos, faliu.

A igreja e o cinema, atualmente, são obras fantasmas, deterioradas pelo tempo. O prédio da tecelagem segue o mesmo caminho e a plantação de café foi abandonada, tomada por ervas daninhas. Tudo diferente do apogeu e do que foi sonhado pelo seu criador.









Sala USP Maria Antônia (São Paulo - SP)

Endereço : Rua Maria Antônia, 294 - Vila Buarque
Telefone : (11) 3091.3540 - 9h às 17h.
Capacidade : 70 lugares
Sessões de segunda a sexta, às 16hs. e 19hs..
www.usp.br/cinusp

Sala Cinusp Paulo Emílio (São Paulo - SP)

Inauguração : 1993
Endereço : Rua do Anfiteatro, 181 - Colmeia - Favo 4
USP Universidade de São Paulo - Butantã
Telefone : (11) 3091.3540 - 9h às 17h.
Capacidade : 100 lugares
Sessões de segunda a sexta, às 16hs. e 19hs..
www.usp.br/cinusp

Lygia Fagundes Telles (viúva de Paulo Emílio Salles Gomes) na inauguração do cinema


O CINUSP Paulo Emílio é uma sala de cinema gratuita e aberta ao público em geral, localizada no campus da capital, na Cidade Universitária. A programação é variada, contando com mostras temáticas produzidas por professores e alunos da universidade, seminários, debates, cursos, pré-estréias e parcerias com festivais de cinema.

Criado em 1993 pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da universidade, a sala leva o nome do professor, critico e escritor Paulo Emílio Salles Gomes que, além de ser um dos maiores pensadores do cinema brasileiro, implantou um dos primeiros cursos de Cinema do Brasil: o da Universidade de Brasília e, após seu fechamento, em 1967, ajudou a implantar o curso na USP.

O CINUSP tem como objetivo principal disseminar a cultura cinematográfica, estimular a pesquisa e o conhecimento, contribuindo assim para o adensamento permanente do ambiente universitário.

Ruy Laurenti, vice-reitor em 1993, na inauguração do cinema

Nacional (São Paulo - SP)

Inauguração solene : 27/03/1950 (16h30)
Inauguração pública : 27/03/1950 (à noite)
Filme inaugural : "Monstro de Um Mundo Perdido", com Terry Moore e Ben Johnson.

Propriedade : Cia. Cinematográfica Serrador
No mesmo prédio funcionou os escritórios centrais da Cia. Serrador :
Julio Llorente (diretor-geral), Florentino Llorente (secretário-geral) e João Zeron (gerente-geral dos cinemas).

Endereço : Rua Clélia, 1517 - Lapa
Capacidade total : 3300 lugares
Aparelhos de som e projeção : Simplex

Em funcionamento ? : Não.
O cinema encerrou suas atividades no final dos anos de 1970.
No mesmo local, funcionou por muito tempo, a casa de shows Olympia. Agora, sedia uma igreja evangélica.

Curiosidades :
Meu avô Julio dos Santos foi funcionário deste cinema. 
Era lanterninha e cuidava do café.




Fotos : Revista "Acrópole" - Julho/1950
Casa de shows Olympia, depois do fechamento
Igreja evangélica
Igreja evangélica
Igreja evangélica

Nacional (São Paulo - SP)

Ato inaugural em 27/03/1950, às 16h30 :
Iniciou-se com o descerramento, na sala de espera, de um medalhão em homenagem a Francisco Serrador (08/12/1872 - 22/03/1941), fundador da Cia. Cinematográfica Serrador e do primeiro local criado na cidade de São Paulo para exibições cinematográficas, o Bijou Theatre (inaugurado em 16/11/1907).
A seguir, houve uma sessão de curtas-metragens e a distribuição de lanches a todos os convidados, jornalistas e figuras do mundo cinematográfico do Rio e de São Paulo.
Para o grande público, a inauguração deu-se à noite com o lançamento de "Monstro de um Mundo Perdido".
Fonte de pesquisa : Periódico "Cine-Reporter", de 15/04/1950.



Sala de espera do Nacional, na tarde da solene inauguração
Entre Dna. Ida, Dr. Florentino e o garoto Paulo Quintino de Oliveira, esposa, filho e neto de Julio Llorente, vemos José Serrador, filho de Francisco Serrador.
Pedro da Silva, gerente do cinema
Ademar Gonzaga, pioneiro da produção cinematográfica no Brasil, ao lado de Sra. Ida Llorente
Gerentes de quase todas as companhias cinematográficas do Brasil e do estrangeiro

Nacional (São Paulo - SP)


1949

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BIBLIOGRAFIA DO BLOG

PRINCIPAIS FONTES DE PESQUISA

1. Arquivos institucionais e privados

Bibliotecas da Cinemateca Brasileira, FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Mackenzie.

2. Principais publicações

Acervo digital dos jornais Correio de São Paulo, Correio Paulistano, O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo.

Acervo digital dos periódicos A Cigarra, Cine-Reporter e Cinearte.

Site Arquivo Histórico de São Paulo - Inventário dos Espaços de Sociabilidade Cinematográfica na Cidade de São Paulo: 1895-1929, de José Inácio de Melo Souza.

Periódico Acrópole (1938 a 1971)

Livro Salões, Circos e Cinemas de São Paulo, de Vicente de Paula Araújo - Ed. Perspectiva - 1981

Livro Salas de Cinema em São Paulo, de Inimá Simões - PW/Secretaria Municipal de Cultura/Secretaria de Estado da Cultura - 1990

Site Novo Milênio, de Santos - SP
www.novomilenio.inf.br/santos

FONTES DE IMAGEM

Periódico Acrópole - Fotógrafos: José Moscardi, Leon Liberman, P. C. Scheier e Zanella.

Fotos com publicação autorizada e exclusivas para o blog dos acervos particulares de Joel La Laina Sene, Caio Quintino,
Luiz Carlos Pereira da Silva e Ivany Cury.

PRINCIPAIS COLABORADORES

Luiz Carlos Pereira da Silva e João Luiz Vieira.

OUTRAS FONTES: INDICADAS NAS POSTAGENS.