Republica (1921) (São Paulo - SP)
Inauguração : 29/12/1921
Endereço : Praça da Republica, 46/50 - Centro
Antes, Gaumont Palacio.
Em funcionamento ? : Não.
O prédio foi demolido para a construção do novo cine República.
Curiosidades :
O primeiro cine República foi uma casa de espetáculos de maior afluência no passado. Iniciou suas atividades em 29/12/1921, com o filme da Paramount, "Macho e Fêmea", estrelado por Gloria Swanson e Thomas Meighan. Tornou-se, desde logo, um dos pontos chiques da Pauliceia, um centro de reunião da alta sociedade paulistana.
O apogeu do cine Republica sofreu uma interrupção em 1929, quando fechou para adaptar-se aos filmes sonoros. Reabriu com o slogan "O CINEMA LEADER DE S. PAULO", em 06/08/1929, com o filme da Universal Pictures, "Bohemios", inaugurando o aparelho Vitaphone-Movietone para exibições sonoras sincronizadas com discos de acetato, da Western Electric Co. O filme "Bohemios" foi adaptado do romance de Edna Ferber, dirigido por Harry Pollard, sincronizado por Ziegfeld, um dos maiores empresários teatrais do mundo. Com participação de Laura La Plante, Alma Rubens, Joseph Shildkraut (as famosas Ziegfelds-Stars) e coros dos "Escravos Negros". As músicas do filme eram vendidas em acetato na Rua São Bento, nº 35 - Centro. Havia sido anunciado para reabertura do cinema, em 12/07/1929, o filme sonoro e sincronizado "Duas Gerações", mas houve mudanças.
Em 23/09/1929, estreia o famoso filme americano "O Cantor de Jazz", com Al Jolson (considerado o primeiro filme de grande duração com falas e canto sincronizado com um disco de acetato).
Em 1931, em consequência do aparecimento de cinemas novos e mais modernos e luxuosos, transformou-se o velho cinema em rinque de patinação.
Em 04/05/1933, o Republica reabre com o filme da Warner Bros./First National, "O Fugitivo", com Paul Muni (com slogan "O CINEMA DE QUE TODO MUNDO TEM SAUDADE!).
Em 1936, com o cinema fechado, o prédio passa a ser sede da Recebedoria de Rendas da Secretaria da Fazenda.
Para mais informações sobre este cinema :
Arquivo Histórico de São Paulo
Endereço : Praça da Republica, 46/50 - Centro
Antes, Gaumont Palacio.
Em funcionamento ? : Não.
O prédio foi demolido para a construção do novo cine República.
Curiosidades :
O primeiro cine República foi uma casa de espetáculos de maior afluência no passado. Iniciou suas atividades em 29/12/1921, com o filme da Paramount, "Macho e Fêmea", estrelado por Gloria Swanson e Thomas Meighan. Tornou-se, desde logo, um dos pontos chiques da Pauliceia, um centro de reunião da alta sociedade paulistana.
O apogeu do cine Republica sofreu uma interrupção em 1929, quando fechou para adaptar-se aos filmes sonoros. Reabriu com o slogan "O CINEMA LEADER DE S. PAULO", em 06/08/1929, com o filme da Universal Pictures, "Bohemios", inaugurando o aparelho Vitaphone-Movietone para exibições sonoras sincronizadas com discos de acetato, da Western Electric Co. O filme "Bohemios" foi adaptado do romance de Edna Ferber, dirigido por Harry Pollard, sincronizado por Ziegfeld, um dos maiores empresários teatrais do mundo. Com participação de Laura La Plante, Alma Rubens, Joseph Shildkraut (as famosas Ziegfelds-Stars) e coros dos "Escravos Negros". As músicas do filme eram vendidas em acetato na Rua São Bento, nº 35 - Centro. Havia sido anunciado para reabertura do cinema, em 12/07/1929, o filme sonoro e sincronizado "Duas Gerações", mas houve mudanças.
Em 23/09/1929, estreia o famoso filme americano "O Cantor de Jazz", com Al Jolson (considerado o primeiro filme de grande duração com falas e canto sincronizado com um disco de acetato).
Em 1931, em consequência do aparecimento de cinemas novos e mais modernos e luxuosos, transformou-se o velho cinema em rinque de patinação.
Em 04/05/1933, o Republica reabre com o filme da Warner Bros./First National, "O Fugitivo", com Paul Muni (com slogan "O CINEMA DE QUE TODO MUNDO TEM SAUDADE!).
Em 1936, com o cinema fechado, o prédio passa a ser sede da Recebedoria de Rendas da Secretaria da Fazenda.
Para mais informações sobre este cinema :
Arquivo Histórico de São Paulo
Monark (São Paulo - SP)
Inauguração solene : 20/08/1952 (21hs.)
Avant-première com renda total revertida em benefício do Sanatório Sírio de Campos do Jordão.
A solenidade de abertura teve a presença de personalidades oficiais, sociais e cinematográficas. Foram servidos doces e salgados finos, seguindo-se de uma projeção de curtas-metragens e documentários.
Inauguração pública : 21/08/1952
Filme inaugural : "Mulher Maldita", com Bette Davis.
Proprietários :
Irmãos Issa, Pedro e José Chakur - Empresa Cine Monark Ltda.
Diretor Gerente : Pedro Chakur
Gerente do cinema : Narciso Araujo Neto
Exibidor : Empresa Nacional de Cinemas Ltda.
Endereço : Av. Brig. Luís Antônio, 884 - Bela Vista
Som e projeção : Simplex XL
Capacidade : 1300 lugares
A partir de 31/01/1972, cine Brigadeiro.
Depois que o espaço original foi transformado em auditório, passou a exibir produções japonesas por alguns anos.
Em funcionamento ? : Não. Agora, Teatro Brigadeiro.
Histórico :
O antigo cine Monark surgiu na década de 1950, graças à iniciativa dos irmãos Issa, Pedro e José Chakur. O edifício foi erguido pela Construtora Paulo Taufik Camasmie.
Mas a família Chakur, que atuava no ramo da tecelagem, não tinha a mesma experiência na área de entretenimento. Segundo os proprietários, problemas causados pelo esquema das distribuidoras de filmes e pela popularização da televisão, determinou a decisão de fechar o cinema e arrendar o espaço.
Com o fim do cine Monark, o edifício serviu de auditório para programas da TV Tupi, por cerca de seis anos. As diversas modificações na estrutura do imóvel, durante esses anos, resultou na necessidade de obras de restauro. Sob a coordenação de Ricardo Menache, a primeira grande reforma do prédio foi iniciada para transformá-lo em uma sala de espetáculos, o Teatro Brigadeiro.
Rebatizado como Teatro Jardel Filho, em homenagem ao grande ator, o teatro passou por uma nova reforma no final da década de 1990. Foram criados novos camarins e a altura do palco foi aumentada. Com essas transformações, a casa criou condições para receber grandes cenários de espetáculos, como "Pérola" e "O Beijo da Mulher Aranha".
O teatro retomou seu nome original em 2004.
www.teatrobrigadeiro.com.br
Avant-première com renda total revertida em benefício do Sanatório Sírio de Campos do Jordão.
A solenidade de abertura teve a presença de personalidades oficiais, sociais e cinematográficas. Foram servidos doces e salgados finos, seguindo-se de uma projeção de curtas-metragens e documentários.
Inauguração pública : 21/08/1952
Filme inaugural : "Mulher Maldita", com Bette Davis.
Proprietários :
Irmãos Issa, Pedro e José Chakur - Empresa Cine Monark Ltda.
Diretor Gerente : Pedro Chakur
Gerente do cinema : Narciso Araujo Neto
Exibidor : Empresa Nacional de Cinemas Ltda.
Endereço : Av. Brig. Luís Antônio, 884 - Bela Vista
Som e projeção : Simplex XL
Capacidade : 1300 lugares
A partir de 31/01/1972, cine Brigadeiro.
Depois que o espaço original foi transformado em auditório, passou a exibir produções japonesas por alguns anos.
Em funcionamento ? : Não. Agora, Teatro Brigadeiro.
Histórico :
O antigo cine Monark surgiu na década de 1950, graças à iniciativa dos irmãos Issa, Pedro e José Chakur. O edifício foi erguido pela Construtora Paulo Taufik Camasmie.
Mas a família Chakur, que atuava no ramo da tecelagem, não tinha a mesma experiência na área de entretenimento. Segundo os proprietários, problemas causados pelo esquema das distribuidoras de filmes e pela popularização da televisão, determinou a decisão de fechar o cinema e arrendar o espaço.
Com o fim do cine Monark, o edifício serviu de auditório para programas da TV Tupi, por cerca de seis anos. As diversas modificações na estrutura do imóvel, durante esses anos, resultou na necessidade de obras de restauro. Sob a coordenação de Ricardo Menache, a primeira grande reforma do prédio foi iniciada para transformá-lo em uma sala de espetáculos, o Teatro Brigadeiro.
Rebatizado como Teatro Jardel Filho, em homenagem ao grande ator, o teatro passou por uma nova reforma no final da década de 1990. Foram criados novos camarins e a altura do palco foi aumentada. Com essas transformações, a casa criou condições para receber grandes cenários de espetáculos, como "Pérola" e "O Beijo da Mulher Aranha".
O teatro retomou seu nome original em 2004.
www.teatrobrigadeiro.com.br
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Anúncio de inauguração - 20/08/1952 |
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Anúncio de inauguração - 21/08/1952 |
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20/08/1952 |
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20/08/1952 |
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1952 |
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1952 |
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1952 |
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2014 |
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2016 |
Ísis (São Paulo - SP)
Cine-Theatro Isis
Inauguração solene : 07/04/1911
Inauguração pública : 08/04/1911
Endereço : Rua do Gasômetro, 47 (na época, Gazometro) - Brás
Proprietário : Empresa Luiz Taddeo
Em funcionamento ? : Não. Virou uma loja de madeiras.
Depois, em 13/03/1927, cine Glória.

Inauguração solene : 07/04/1911
Inauguração pública : 08/04/1911
Endereço : Rua do Gasômetro, 47 (na época, Gazometro) - Brás
Proprietário : Empresa Luiz Taddeo
Em funcionamento ? : Não. Virou uma loja de madeiras.
Depois, em 13/03/1927, cine Glória.
Para mais informações, acesse :
"Inventário dos espaços de
sociabilidade cinematográfica na cidade de São Paulo: 1895-1929", de José Inácio de Melo Souza.

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Último programa com o nome Ísis - 12/03/1927 |
Bristol (São Paulo - SP)
Inauguração : 22/05/1970
Endereço : Av. Paulista, 2064 - Shopping Center 3
Capacidade : 678 lugares
Em funcionamento ? : Não
Curiosidades :
Decorado em estilo inglês pelo arquiteto Ibsen Pivatelli. Suas paredes eram revestidas de tecido xadrez escocês - semelhante aos kilts, as saias tradicionais usadas pelos escoceses - e o salão principal era recoberto por pedras rústicas, que lembravam os castelos medievais. Entre os dois primeiros pavimentos, o cinema possuía vitrais, confeccionados pelo artista Conrado Sorgenicht Filho, ilustrados com brasões e cavaleiros ingleses. Para dar maior autenticidade ao ambiente, os proprietários importaram uma armadura da cidade de Toledo, região central da Espanha.
Endereço : Av. Paulista, 2064 - Shopping Center 3
Capacidade : 678 lugares
Em funcionamento ? : Não
Curiosidades :
Decorado em estilo inglês pelo arquiteto Ibsen Pivatelli. Suas paredes eram revestidas de tecido xadrez escocês - semelhante aos kilts, as saias tradicionais usadas pelos escoceses - e o salão principal era recoberto por pedras rústicas, que lembravam os castelos medievais. Entre os dois primeiros pavimentos, o cinema possuía vitrais, confeccionados pelo artista Conrado Sorgenicht Filho, ilustrados com brasões e cavaleiros ingleses. Para dar maior autenticidade ao ambiente, os proprietários importaram uma armadura da cidade de Toledo, região central da Espanha.
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Acervo digital dos periódicos A Cigarra, Cine-Reporter e Cinearte.
Site Arquivo Histórico de São Paulo - Inventário dos Espaços de Sociabilidade Cinematográfica na Cidade de São Paulo: 1895-1929, de José Inácio de Melo Souza.
Periódico Acrópole (1938 a 1971)
Livro Salões, Circos e Cinemas de São Paulo, de Vicente de Paula Araújo - Ed. Perspectiva - 1981
Livro Salas de Cinema em São Paulo, de Inimá Simões - PW/Secretaria Municipal de Cultura/Secretaria de Estado da Cultura - 1990
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