Depois, em 1921, Pery-Cinema.
Nos anos de 1930, Cine São Paulo.
Breve histórico :
O prédio do único cinema de Santa Adélia foi construído e fundado, em 1913, por Coronel Relíquias de Souza Guimarães (patrono da cidade). O Bijou-Salão foi inaugurado em 01/05/1915, por João Miguel Atabi. Em 1921, foi reinaugurado como Pery-Cinema, por César Bedran. O prédio do cinema foi alugado em 1931 e, posteriormente, vendido para Guido e Vitor Stocco. Alguns anos depois, o cinema foi reformado e reinaugurado como Cine São Paulo. No início dos anos de 1980, o cinema passou a ser administrado por José Carlos Angélico e teve suas atividades encerradas em janeiro de 1991.
Em funcionamento ? : Não. Virou um prédio comercial.
Texto de Samira Bedran para o seu livro
"Santa Adélia - Cidade Hospitaleira", de 1993:
SANTA ADÉLIA, em 1915, era simplesmente um distrito, mas tinha homens idealistas, progressistas e pensavam que a cidade comportaria um cinema. Dito e feito. Organizaram uma comissão e começaram a trabalhar por esse cinema. Eis alguns desses organizadores: Cel. Relíquias de Souza Guimarães, Joaquim Cotrim, Calixto Bedran, Afonso José de Souza, Francisco Fenerich, Eduardo Bedran, além de outros.
Foi no dia 1º de Maio de 1915, que inauguraram o primeiro cinema com o nome de Bijou-Salão, sob a direção do Sr. JOÃO MIGUEL ATAB; dois anos depois, em 1917, a Direção passou para o Senhores JOÃO ACCORSI e ANGELO BIDÓIA.
Em 1921, tornou-se proprietário do cinema o Senhor CESAR BEDRAN, com o nome de PERY-CINEMA, proprietário que fora durante décadas.
Posteriormente a propriedade e direção passou a ser do Senhor NICANOR VICTOR STOCCO, com o nome de CINE SÃO PAULO, que por mais de trinta anos proporcionou diversão, lazer e cultura ao povo de Santa Adélia.
Depois do Sr. VITOR STOCCO, passou o CINE SÃO PAULO, a pertencer ao Sr. José Carlos Angélico, morador de Fernando Prestes.
Com o aparecimento do videocassete, o Cine São Paulo, foi perdendo seu público, ocasionando assim o seu fechamento.
Anúncio do jornal "O Trabalho", de 1916 |
Anúncio do jornal "A União", de 1935 |