Na década de 20, Palmital já contava com um cinema mudo, onde um grupo de músicos embalava o ritmo dos filmes projetados na tela grande. Era a tecnologia que chegava ao interior do Estado e possibilitava à população local tomar contato, por meio dos filmes, das novidades, dos modos de vida e dos costumes de outros países, contribuindo para a formação de novas opiniões e mudanças de comportamentos, em especial, entre os mais jovens.
O cinema, feito de madeira, ficava atrás da igreja Matriz e havia pertencido a Paulo Fares. Era simples e sem conforto. Mesmo assim, o local possuía um camarote. Nos anos 30 era conhecido como o “cineminha do Lau”, numa referência ao pseudônimo do proprietário.
Nos intervalos dos filmes de Tom Mix, Rodolfo Valentino, John Gilbert, Póla Negri e outros artistas da época, ouviam-se melodiosas músicas executadas por uma orquestra.
Em funcionamento ? Não.
Foto: Cinema mudo - 1924
Na foto, vemos um número significativo de pessoas no cinema. Homens, mulheres e também algumas crianças posam, em suas melhores roupas, para as lentes do fotógrafo.
Fonte de pesquisa:
Livro "Palmital - Memórias de uma cidade do interior", de Janete Leiko Tanno - Prefeitura Municipal de Palmital - SP