Jaime Schvarzman Rotbart e o projeto do cine Jaiment, depois rebatizado como cine Saci.
Oscarito (Cineclube) (São Paulo - SP)
Inauguração : 12/07/1985 (18hs.)
Filme inaugural : "Assim Era a Atlântida", de Carlos Manga (um dos principais diretores da Atlântida, produtora de chanchadas, onde Oscarito fez a maior parte dos seus filmes).
Fundadores :
Centro de Estudos Paulo Emilio Salles Gomes, que tinha como Presidente-executivo, Felipe Macedo.
André Sturm, atual diretor-executivo do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS) e proprietário do Cine Caixa Belas Artes, também, foi um dos fundadores do cineclube, além de programador e tesoureiro até meados de 1986.
Som e projeção : Projetores Pathé e áudio com 8 canais.
Capacidade : cerca de 110 lugares
Em funcionamento ? : Não. Hoje, Teatro Studio Heleny Guariba.
Antes, cine Bijou - Sala Sérgio Cardoso.
Curiosidades :
Os filmes da programação eram trocados semanalmente e ficavam em cartaz de quinta a terça-feira, às 18, 20 e 22 horas. Às quartas-feiras eram apresentados ciclos especiais as 18 e 20 horas, seguidos de debates. Nas sessões da meia-noite de sexta e sábado, havia sempre uma fita diferente. E aos sábados, às 14 e 16 horas, e domingos, às 15 horas, ocorriam projeções especiais para o público infantil e adolescente. Na última sexta-feira do mês, eram exibidos filmes diferentes da meia-noite ao amanhecer, numa promoção chamada "Noitão".
Histórico :
Em 1985, cineclubistas dissidentes do Cineclube Bixiga, criaram o Centro de Estudos Paulo Emilio Salles Gomes e um novo cineclube, o Oscarito, onde foram realizadas mostras e ciclos de importantes diretores, como Fassbinder e Fritz Lang. O Oscarito participou, também, de projetos externos, como o "6 e meia", exibindo filmes do cinema mudo no MASP. O cineclube levou ainda seus projetores para a rua e foi animar comunidades de diferentes regiões da cidade, com o projeto "Cinema na Rua". Para obter recursos, o Oscarito criou convênios com entidades culturais e empresas que davam descontos em sua programação. O cineclube tinha diversos tipos de associação, desde a vitalícia até anual, semestral ou mesmo trimestral. A partir de 15/01/1992, passou a pertencer ao Circuito Cineclube, que tinha, além do Oscarito, o Elétrico Cineclube, sala 1 e 2.
Filme inaugural : "Assim Era a Atlântida", de Carlos Manga (um dos principais diretores da Atlântida, produtora de chanchadas, onde Oscarito fez a maior parte dos seus filmes).
Fundadores :
Centro de Estudos Paulo Emilio Salles Gomes, que tinha como Presidente-executivo, Felipe Macedo.
André Sturm, atual diretor-executivo do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS) e proprietário do Cine Caixa Belas Artes, também, foi um dos fundadores do cineclube, além de programador e tesoureiro até meados de 1986.
Som e projeção : Projetores Pathé e áudio com 8 canais.
Capacidade : cerca de 110 lugares
Em funcionamento ? : Não. Hoje, Teatro Studio Heleny Guariba.
Antes, cine Bijou - Sala Sérgio Cardoso.
Curiosidades :
Os filmes da programação eram trocados semanalmente e ficavam em cartaz de quinta a terça-feira, às 18, 20 e 22 horas. Às quartas-feiras eram apresentados ciclos especiais as 18 e 20 horas, seguidos de debates. Nas sessões da meia-noite de sexta e sábado, havia sempre uma fita diferente. E aos sábados, às 14 e 16 horas, e domingos, às 15 horas, ocorriam projeções especiais para o público infantil e adolescente. Na última sexta-feira do mês, eram exibidos filmes diferentes da meia-noite ao amanhecer, numa promoção chamada "Noitão".
Histórico :
Em 1985, cineclubistas dissidentes do Cineclube Bixiga, criaram o Centro de Estudos Paulo Emilio Salles Gomes e um novo cineclube, o Oscarito, onde foram realizadas mostras e ciclos de importantes diretores, como Fassbinder e Fritz Lang. O Oscarito participou, também, de projetos externos, como o "6 e meia", exibindo filmes do cinema mudo no MASP. O cineclube levou ainda seus projetores para a rua e foi animar comunidades de diferentes regiões da cidade, com o projeto "Cinema na Rua". Para obter recursos, o Oscarito criou convênios com entidades culturais e empresas que davam descontos em sua programação. O cineclube tinha diversos tipos de associação, desde a vitalícia até anual, semestral ou mesmo trimestral. A partir de 15/01/1992, passou a pertencer ao Circuito Cineclube, que tinha, além do Oscarito, o Elétrico Cineclube, sala 1 e 2.
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Oscar Lorenzo Jacinto de la Imaculada Concepción Teresa Dias: o Oscarito |
Bijou (São Paulo - SP)
Sala Bijou
Inauguração pública : 12/10/1962
Filme inaugural :
"A Lenda do Amor" (Bulgária, 1957), de Vaclav Krska.
Fundador e proprietário : Jaime Schvarzman Rotbart (argentino)
A partir de 1969, Francisco Augusto Coelho.
Endereço : Praça Franklin Roosevelt, 172 - Consolação
Capacidade : 77 lugares
Inauguração pública : 12/10/1962
Filme inaugural :
"A Lenda do Amor" (Bulgária, 1957), de Vaclav Krska.
Fundador e proprietário : Jaime Schvarzman Rotbart (argentino)
A partir de 1969, Francisco Augusto Coelho.
Endereço : Praça Franklin Roosevelt, 172 - Consolação
Capacidade : 77 lugares
Histórico da sala :
Esta sala teve as atividades encerradas em 1996 e permaneceu fechada por três anos. O cinema seria derrubado para a construção de um estacionamento, mas o espaço acabou sendo arrendado pela Escola de Teatro Recriarte, fundada por Gabriel Catellani.
Esta sala teve as atividades encerradas em 1996 e permaneceu fechada por três anos. O cinema seria derrubado para a construção de um estacionamento, mas o espaço acabou sendo arrendado pela Escola de Teatro Recriarte, fundada por Gabriel Catellani.
Em 05/10/1999, o Cine Teatro Bijou Recriarte foi inaugurado com o filme "O Sétimo Selo" (Suécia, 1956), de Ingmar Bergman. Depois, em set./2000, o cine teatro ganhou um patrocinador, mudando o nome para Cine Teatro Zip.net Bijou Recriarte. As atividades cinematográficas foram encerradas em 2001, com o fim do contrato de patrocínio.
Em seguida, o espaço foi rebatizado como Teatro do Ator e funcionou até 2019.
O espaço estava na iminência de se transformar em um bar ou uma igreja. Foi nesse momento que Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, fundadores do grupo Os Satyros, abraçaram o espaço com o sonho de devolver à cidade um dos poucos cinemas de rua da capital paulista. Com os altos custos para a revitalização do cinema, o grupo contou, além da aplicação de recursos próprios, com a ajuda de personalidades como Patricia Pillar, Maria Bonomi, Walcyr Carrasco, Maria Helena Peres, Carlos Giannazi, Celso Giannazi, e personalidades anônimas, que colaboraram de forma direta ou através de campanha de financiamento coletivo, para levantamento e modernização da sala.
Após dois anos sem poder abrir o espaço, em decorrência do período pandêmico, finalmente, em 25/01/2022, o histórico cine Bijou é reinaugurado como Satyros Bijou.
Sala Sérgio Cardoso
Segunda sala do cine Bijou.
Inauguração pública : 23/11/1972
Filme inaugural :
"Julieta dos Espíritos" (França/Itália, 1965), de Federico Fellini.
Fundador e proprietário : Francisco Augusto Coelho
Endereço : Praça Franklin Roosevelt, 184 - Consolação
Som e projeção : Projetores Pathé 35 mm. e áudio com dois canais.
Capacidade : 50 lugares
Última sessão da Sala Sérgio Cardoso : 23/06/1985
Segunda sala do cine Bijou.
Inauguração pública : 23/11/1972
Filme inaugural :
"Julieta dos Espíritos" (França/Itália, 1965), de Federico Fellini.
Fundador e proprietário : Francisco Augusto Coelho
Endereço : Praça Franklin Roosevelt, 184 - Consolação
Som e projeção : Projetores Pathé 35 mm. e áudio com dois canais.
Capacidade : 50 lugares
Última sessão da Sala Sérgio Cardoso : 23/06/1985
Histórico da sala :
Em 12/07/1985, a sala passou a sediar o Cineclube Oscarito, inaugurado com o filme "Assim Era a Atlântida", de Carlos Manga. O cineclube era mantido pelo Centro de Estudos Paulo Emilio Salles Gomes e tinha como presidente-executivo, Felipe Macedo. A sala teve os projetores "Pathé" reformados e o sistema de som trocado por um de 8 canais. Mas tarde, foi instalado um sistema de ar-condicionado.
Em 12/07/1985, a sala passou a sediar o Cineclube Oscarito, inaugurado com o filme "Assim Era a Atlântida", de Carlos Manga. O cineclube era mantido pelo Centro de Estudos Paulo Emilio Salles Gomes e tinha como presidente-executivo, Felipe Macedo. A sala teve os projetores "Pathé" reformados e o sistema de som trocado por um de 8 canais. Mas tarde, foi instalado um sistema de ar-condicionado.
A partir de 15/01/1992, o Oscarito passou a fazer parte do Circuito Cineclube, que tinha, também, o Elétrico Cineclube, com duas salas. Em 1996, o local foi transformado em Teatro de Câmara de São Paulo e, a partir de 1997, Teatro Studio 184.
Depois, a partir de 24/07/2010, por um curto período, o teatro passou a realizar exibições cinematográficas gratuitas, quinzenalmente, sempre aos sábados, através do projeto
"Cine Bijou - Cinema e Memória".
"Cine Bijou - Cinema e Memória".
Em 17/03/2013, o Teatro Studio 184 é renomeado: Teatro Studio Heleny Guariba.
Curiosidades :
Nos anos de 1960, o cine Bijou tornou-se uma das principais salas do circuito de filmes de arte, que se completava com os cines Belas Artes e Coral. Tornou-se, também, referência obrigatória para os universitários, como os da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (então na Rua Maria Antônia) e Universidade Mackenzie.
Curiosidades :
Nos anos de 1960, o cine Bijou tornou-se uma das principais salas do circuito de filmes de arte, que se completava com os cines Belas Artes e Coral. Tornou-se, também, referência obrigatória para os universitários, como os da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (então na Rua Maria Antônia) e Universidade Mackenzie.
Na época da ditadura militar, o Bijou foi um dos únicos cinemas a manter em cartaz filmes relacionados a grevistas e sindicalistas em sua grade de programação. Também era utilizado como ponto de encontro por diversos artistas, que viviam em uma época onde a arte era brutalmente censurada.
No final de 2013, o cinema foi homenageado no livro de memórias 'Cine Bijou', do jornalista Marcelo Coelho.
Recriarte Bijou (São Paulo - SP)
Cine Teatro Recriarte Bijou
Inauguração solene : 05/10/1999
Inauguração pública : 06/10/1999
Filme inaugural : "O Sétimo Selo" (1956), de Ingmar Bergman.
Peça de teatro inaugural : "O Senhor dos Girassóis".
Proprietário : Gabriel Catellani (fundador da Escola de Teatro Recriarte)
Gerente da sala : Fausto Silvester
Endereço : Praça Franklin Roosevelt, 172 - Centro
Capacidade : cerca de 130 lugares
Depois, em set./2000, Cine Teatro Zip.net Recriarte Bijou.
Em funcionamento ? : Não. Encerrou as atividades cinematográficas em 2001.
Hoje, Teatro do Ator.
Antes, cine Bijou.
Inauguração solene : 05/10/1999
Inauguração pública : 06/10/1999
Filme inaugural : "O Sétimo Selo" (1956), de Ingmar Bergman.
Peça de teatro inaugural : "O Senhor dos Girassóis".
Proprietário : Gabriel Catellani (fundador da Escola de Teatro Recriarte)
Gerente da sala : Fausto Silvester
Endereço : Praça Franklin Roosevelt, 172 - Centro
Capacidade : cerca de 130 lugares
Depois, em set./2000, Cine Teatro Zip.net Recriarte Bijou.
Em funcionamento ? : Não. Encerrou as atividades cinematográficas em 2001.
Hoje, Teatro do Ator.
Antes, cine Bijou.
Casablanca (Campinas - SP)
Inauguração pública : 30/01/1953
Filme inaugural : "A Serpente do Nilo" (1953), de William Castle, com Rhonda Fleming.
Endereço : Praça Correia de Lemos - Vila Rialto
Campinas - SP
Capacidade : cerca de 1400 lugares
Em funcionamento ? : Não. O prédio foi vendido a Prefeitura, que o transformou em Teatro Municipal José de Castro Mendes, inaugurado em 06/12/1974 e reinaugurado (após reforma) em 05/12/2012.
Filme inaugural : "A Serpente do Nilo" (1953), de William Castle, com Rhonda Fleming.
Endereço : Praça Correia de Lemos - Vila Rialto
Campinas - SP
Capacidade : cerca de 1400 lugares
Em funcionamento ? : Não. O prédio foi vendido a Prefeitura, que o transformou em Teatro Municipal José de Castro Mendes, inaugurado em 06/12/1974 e reinaugurado (após reforma) em 05/12/2012.
Curiosidades :
O cine Casablanca tinha uma fachada convexa, pintada de branco e profusamente iluminada, em obra artesanal, expunha dunas de areia desértica e oásis marroquino, a lembrar o grande inspirador do seu nome, o então já clássico filme de 1942, "Casablanca", de Michael Curtiz.
O cinema exigiu dos cinéfilos, por um bom tempo, trajes sociais (paletó para homens).
No início exibia, com exclusividade, filmes da Columbia Pictures e da Paramount Pictures, esta última, um tempo depois, com o processo de projeção panorâmica "VistaVision", justamente para competir com o cine Ouro Verde (inaugurado em 15/06/1955) e seus filmes em "CinemaScope", da Century Fox.
Tinha tela protegida por cortinas.
O Sr. Alberto Chiavoloni foi gerente do cinema nos anos de 1950 e 1960.
A história do cinema e do atual teatro foi tema de enredo do tradicional bloco de rua "Nem Sangue Nem Areia" no Carnaval 2013.
Para mais informações, acesse História dos Cinemas de Campinas.
Fontes de pesquisa:
Site "Campinas de Outrora" e jornal "Correio Popular", de 02/02/2003.
Fotos de Carlos Bassan, Gilberto De Biasi e Renato Chiavoloni.
O cine Casablanca tinha uma fachada convexa, pintada de branco e profusamente iluminada, em obra artesanal, expunha dunas de areia desértica e oásis marroquino, a lembrar o grande inspirador do seu nome, o então já clássico filme de 1942, "Casablanca", de Michael Curtiz.
O cinema exigiu dos cinéfilos, por um bom tempo, trajes sociais (paletó para homens).
No início exibia, com exclusividade, filmes da Columbia Pictures e da Paramount Pictures, esta última, um tempo depois, com o processo de projeção panorâmica "VistaVision", justamente para competir com o cine Ouro Verde (inaugurado em 15/06/1955) e seus filmes em "CinemaScope", da Century Fox.
Tinha tela protegida por cortinas.
O Sr. Alberto Chiavoloni foi gerente do cinema nos anos de 1950 e 1960.
A história do cinema e do atual teatro foi tema de enredo do tradicional bloco de rua "Nem Sangue Nem Areia" no Carnaval 2013.
Para mais informações, acesse História dos Cinemas de Campinas.
Fontes de pesquisa:
Site "Campinas de Outrora" e jornal "Correio Popular", de 02/02/2003.
Fotos de Carlos Bassan, Gilberto De Biasi e Renato Chiavoloni.
Rink (Campinas - SP)
Endereço : Rua Barão de Jaguara, esquina com Rua Conceição.
Capacidade : cerca de 1200 lugares
Em funcionamento ? : Não
Curiosidades :
Capacidade : cerca de 1200 lugares
Em funcionamento ? : Não
Curiosidades :
O cinema desabou, tragicamente, durante a matinê de 16 de setembro de 1951, causando muitas mortes.
Para mais informações, acesse História dos Cinemas de Campinas.

O dia em que o Rink desabou
Para mais informações, acesse História dos Cinemas de Campinas.

O dia em que o Rink desabou
Por Janete Trevisani - Jornal "Correio Popular".
Em reportagem intitulada Uma cena tétrica e
real fora da tela, o jornal Correio Popular relatou, em 24 de setembro de 1944,
o incêndio que havia destruído o cine República (esquina das ruas Francisco
Glicério e Costa Aguiar) no dia anterior. Em menos de 30 minutos, o cinema foi
completamente consumido pelas chamas. Não houve vítimas. Sete anos depois, no cine Rink, situado a poucos metros de onde ficava o República, na Barão de
Jaguara com a Conceição, outra tragédia, dessa vez com 25 mortos, entre eles muitas
crianças, e mais de 400 feridos.
Tarde de 16 de setembro de 1951, dia de
jogo entre Ponte Preta e XV de Piracicaba no Estádio Moisés Lucarelli. No
intervalo da partida, o sistema de som anuncia o pedido de comparecimento aos
portões de saída de médicos que estivessem no estádio. Ainda não se falava no
acidente, como forma de evitar tumulto na saída dos torcedores. Só no final do
jogo é que os alto-falantes informaram sobre a destruição do cinema.
Dessa forma, desaparecia o local de
diversões que começou em 1878 com um rinque de patinação, passatempo preferido
da elite da época. Depois, o prédio serviu para apresentações de circo, lutas,
bailes e teatro, até se transformar em cinema. No dia 12 de abril de 1930, o
Rink foi cenário de uma das primeiras apresentações de cinema sonoro em Campinas.
No dia do desabamento, o filme em cartaz era "Amar Foi Minha Ruína".
Última sessão
A tragédia do Rink foi tema de projeto
experimental de alunos do curso de jornalismo da Pontifícia Universidade
Católica de Campinas. Em 1998, os jornalistas Christiane Ribeiro, Crislaine
Coscarelli e Samuel Leite escreveram "A Última Sessão", livro-reportagem com
orientação do professor Marcel Cheida, documento precioso para quem quer
conhecer detalhes daquele dia que abalou Campinas. Confira alguns trechos:
- Três e dezoito... O tempo para. Uma das
vigas que sustenta o meio do telhado se desprende e cai sobre o estuque (tipo
de forro feito com cimento e tela). Este, incapaz de suportar tanto peso,
desencadeia uma avalanche de madeiras, pregos e telhas sobre centenas de pessoas
e atinge principalmente as que se sentaram nas fileiras do meio.
- As vítimas foram colocadas na calçada em
frente ao cinema, algumas foram atendidas na Farmácia São Luís, a poucos metros
do Rink. Muitos taxistas se ofereceram para transportar os feridos até o
hospital enquanto as ambulâncias não chegavam.
- O fotógrafo Gilberto Di Biasi chegou ao
local e não acreditou no que viu. Pensou que muitos ali deveriam ser seus
conhecidos, mas mesmo assim executou seu trabalho.
- O luto predominava em toda a cidade. A
população de 130 mil habitantes vestia-se de negro, e o céu, de cinza.
- As famílias velaram durante toda a noite
os corpos dos parentes na própria casa e, ao amanhecer, se preparavam para o
enterro.
- No dia 21 de setembro de 1951, chegou às
mãos da administração de cooperação técnica, assinado pelo então prefeito de
Campinas, Miguel Vicente Cury, que solicitava a ajuda dos peritos da USP para
apurar as causas do desastre.
- No documento, a equipe creditou o
desastre à queda de uma das tesouras, responsável direta pelo suporte do
telhado. Esse desabamento teria carregado parte da estrutura central, fato que
causou a morte instantânea de grande parte das vítimas.
- Passado tanto tempo, muitas dúvidas ainda
restam acerca da real causa do desabamento. Fatores como informações
desencontradas, a falta de esclarecimento oferecido à população, aliados à dor,
à tristeza e às muitas lágrimas, fizeram desses anos todos um pesadelo na vida
de muitas famílias.
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PRINCIPAIS FONTES DE PESQUISA
1. Arquivos institucionais e privados
Bibliotecas da Cinemateca Brasileira, FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Mackenzie.
2. Principais publicações
Acervo digital dos jornais Correio de São Paulo, Correio Paulistano, O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo.
Acervo digital dos periódicos A Cigarra, Cine-Reporter e Cinearte.
Site Arquivo Histórico de São Paulo - Inventário dos Espaços de Sociabilidade Cinematográfica na Cidade de São Paulo: 1895-1929, de José Inácio de Melo Souza.
Periódico Acrópole (1938 a 1971)
Livro Salões, Circos e Cinemas de São Paulo, de Vicente de Paula Araújo - Ed. Perspectiva - 1981
Livro Salas de Cinema em São Paulo, de Inimá Simões - PW/Secretaria Municipal de Cultura/Secretaria de Estado da Cultura - 1990
Site Novo Milênio, de Santos - SP
www.novomilenio.inf.br/santos
FONTES DE IMAGEM
Periódico Acrópole - Fotógrafos: José Moscardi, Leon Liberman, P. C. Scheier e Zanella.
Fotos com publicação autorizada e exclusivas para o blog dos acervos particulares de Joel La Laina Sene, Caio Quintino,
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PRINCIPAIS COLABORADORES
Luiz Carlos Pereira da Silva e João Luiz Vieira.
OUTRAS FONTES: INDICADAS NAS POSTAGENS.